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Mensagens Espiritas

Mensagens Espiritas

 


 

 

 

 


 

 

 


 

 

Página aos Espíritas

Livro: Canais da Vida
Emmanuelç  & Francisco Cândido Xavier

    Examinando os imperativos do progresso, lembremo-nos de que não poucos amigos estranham os ideais e atividades dos espíritas e dos espíritos, no trato com os assuntos que nos envolvem os interesses, além do plano físico.

    Crendices - dizem alguns.

    Futuro não interessa - clamam outros.

    Entretanto, o mundo que antigamente considerava bruxaria o fato de se diagnosticar uma enfermidade através da clarividência, na atualidade realiza a proeza, em caráter de rotina, pela radiografia.

    E, quantos asseveram não encontrar qualquer vantagem nos estudos que vamos efetuando em torno do porvir, não desistem de educar os filhos para as eventualidades do tempo, exigem que as organizações legais lhes mantenham a ordem, utilizam-se da medicina preventiva e fazem seguro contra incêndio.

    Declaram-se fixados tão-somente nos sucessos de hoje e nas conquistas de hoje, mas, no fundo, sabem que o amanhã lhes bate à porta e preparam-se prudentemente para enfrentá-lo.

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    Apesar da opinião de quantos não nos possam compreender de pronto, continuemos em nossos objetivos e tarefas, construindo o entendimento novo para a Vida Maior.

    Sem ferir a ninguém, conquanto decididos a sustentar a verdade e a defendê-la com os recursos da lógica e do bom senso, prossigamos edificando a solidariedade humana sobre os alicerces do amor que o Cristo nos legou.

    E tanto quanto esteja ao nosso alcance, sem curiosidade preguiçosa e sem pressa enfermiça, comprovemos a imortalidade da alma, demonstrando que a consciência se patenteia responsável e ativa para lá da Terra; que a criatura em qualquer parte colhe o que semeia; que o espírito, seja ele quem for e onde estiver, vive nos reflexos das criações mentais que ele próprio alimenta e que a reencarnação é a lei através da qual somos todos conduzidos à renovação e ao progresso incessante.

    Quanto possível, trabalhemos na Causa da Humanidade que a Doutrina Espírita representa.

    Os homens encarnados de agora são nossos descendentes e nós, os desencarnados da hora que passa, seremos depois os descendentes deles, até que eles e nós nos mostremos em condições de acesso às Esferas Superiores.

    - Berço - existência - desencarnação - nascimento - constituem quatro estágios de evolução que cabem nas quatro letras da VIDA. E a VIDA, com as suas grandezas e exigências, problemas e imposições, tanto se encontra aí, quanto aqui.

     

Muita Paz

 


 

Missão Espírita

Livro: Mãos Unidas
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

Ruge na Terra tormenta renovadora.

O mundo social assemelha-se a grande cidade hesitando nos fundamentos.

O colapso de valores seculares da civilização, embora exprima ansiedade pelo que é novo, lembra a destruição de antigo cais, efetuada imprudentemente, sem construções que o substituam.

A licença desafia o conceito de liberdade.

A indisciplina procura nomear-se como sendo revisão de conduta.

É a tempestade de transição englobando lutas gigantescas e necessárias.

No entrechoque das paixões e das sombras, a missão espírita há de ser equilíbrio que sane a perturbação e luz que vença as trevas.

* * *

Para isso, se trazes o coração alerta na obra criativa e restauradora, recorda que não se te pedem exibições de grandeza na ribalta da experiência.

Sê a frase calmante que diminui a aflição ou o copo de água simples que alivie o tormento da sede.

Inumeráveis são as lágrimas, não as aumentes.

Enormes são os males, não os agraves.

Problemas enxameiam em toda parte, não os compliques.

Sofrimentos abarrotam caminhos, não lhes alargues a extensão.

Conflitos obscurecem a vida, em todos os setores, não os estendas.

* * *

Muita vez, perante as dificuldades dos tempos novos, solicitas aviso e rumo do Plano Superior para o seguro desdobramento dos deveres que te cumpre desempenhar. E, sem dúvida, os poderes da Vida Maior não te recusarão esclarecimento e roteiro. Entretanto, é justo ponderar que, se esperamos pelas Forças Divinas, as Forças Divinas igualmente esperam por nós. Saibamos, conseqüentemente, prestigiá-las e acolhê-las, em nossa área de trabalho e de ideal, estimulando a sementeira da paz e fortalecendo o serviço de elevação.

 



Muita Paz

 


 

Em que o Espírita acredita

Livro: Um pouco por dia
Rita Foelker 

A resposta completa a esta pergunta seria muito extensa. Tentaremos resumi-la em poucas linhas, abrangendo os pontos necessários a uma noção geral, porém correta.

Espiritismo vem de espírito. Allan Kardec constatou experimentalmente que os espíritos são seres inteligentes que vivem fora da matéria, isto é, têm uma vida independente de corpos como os nossos. Eles povoam o Universo (não estão num céu, num inferno, ou numa região circunscrita qualquer).

Além disso, os Espíritos não são apenas observadores passivos do mundo material, sem possibilidade de nele interferir. Convivem conosco, influenciam nossos pensamentos e nossa vida e agem nos fenômenos da Natureza.

Os Espíritos são as almas daqueles que viveram na Terra ou em outros planetas. Nós, seres humanos, somos Espíritos encarnados.

Há Espíritos em todos os graus de evolução intelectual e moral. Deus os criou simples e ignorantes e, por terem livre-arbítrio, uns progridem mais depressa que outros, de acordo com seus esforços e sua vontade. Este progresso é possível mediante inúmeras reencarnações e, mais cedo ou mais tarde, todos alcançarão a perfeição e a felicidade dos Espíritos puros.

Sua felicidade ou infelicidade, na vida espiritual, depende do bem ou do mal que praticaram durante a existência corpórea e do seu grau de adiantamento.

Os Espíritos podem comunicar-se com os homens através da mediunidade (uma faculdade humana que permite sentir a influência dos Espíritos e transmitir os pensamentos deles).

A filosofia espírita está explicada, clara e objetivamente, em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.

 

Muita Paz

 


 

Na Seara Espírita

Livro: Benção de Paz
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier


    "Ora, vós sois do Cristo e, individualmente, membros desse corpo". - Paulo. (I Coríntios, 12:27).

    Em Doutrina Espírita é indispensável nos convençamos definitivamente - todos nós, os seus cultivadores, de que não fomos chamados às construções de espiritualidade para desempenhar a mera função de espectadores.

    Jamais escorarmos na idéia de imperfeição pessoal para demitir-nos do trabalho a fazer.

    Observar que as edificações do bem comum, acima de tudo, pertencem a nós que lhes percebemos a urgência e a necessidade, e não a outros que ainda não despertaram, em espírito, para considerar-lhes a importância.

    Não nos queixarmos da falta de orientação no dever a cumprir, porquanto estamos informados com respeito às atitudes que nos competem na esfera da consciência.

    Não transferir aos amigos, sejam quais forem, a culpa de nossos fracassos ou qualquer das obrigações que a vida nos atribuiu.

    Olvidar a sensibilidade ferida e atuar incessantemente para que se realize o bem de todos.

    Fugirmos de contendas em torno de problemas doutrinários acessórios, mas sustentar o conceito criterioso e sereno na preservação dos valores essenciais.

    Estimar a posição de todos os companheiros no degrau em que se colocam, sem desprezar a nenhum.

    Cientificarmo-nos de que o conselho bom, sem o bom exemplo, é comparável a promissória sem crédito a caminho de protesto nos tribunais da vida por falta de pagamento.

    Erguer o esforço da ação construtiva ao nível de nossa responsabilidade, identificável na altura de nossa palavra edificante.

    Acatar as experiências alheias e aproveitá-las.

    Resistirmos à influência do mal sem render-nos à falsa suposição de que não podemos abolir ou diminuir o quadro das provações necessárias.

    Nunca vivermos tão profundamente mergulhados nos grandes ideais que não encontremos tempo para as demonstrações pequeninas de entendimento e de afeto.equilibrarmos os recursos da existência, de modo que não sejamos pesados à coletividade a que se vincula a nossa cooperação.

    Recusar privilégios.

    Reconhecermos que, se a Doutrina Espírita nos serve e auxilia de inúmeros modos, é natural que ela chegue até nós esperando venhamos a conhecer e a praticar a nossa obrigação de auxiliar e servir.

     



 


 

Missão do Espiritismo

Livro: Roteiro
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

    A missão do Espiritismo, tanto quanto o ministério do Cristianismo, não será destruir as escolas de fé, até agora existentes.

    Cristo acolheu a revelação de Moisés.

    A Doutrina dos Espíritos apóia os princípios superiores de todos os sistemas religiosos.

    Jesus não critica a nenhum dos Profetas do Velho Testamento. O Consolador Prometido não vem para censurar os pioneiros dessa ou daquela forma de crer em Deus.

    O Espiritismo é, acima de tudo, o processo libertador das consciências, a fim de que a visão do homem alcance horizontes mais altos.

    Há milênios, a mente humana gravita em derredor de patrimônios efêmeros, quais sejam os da precária posse física, atormentada por pesadelos carnais de variada espécie. Guerras de todos os matizes consomem-lhe as forças. Flagelos de múltiplas expressões situam-lhe a existência em limitações aflitivas e dolorosas.

    Com a morte do corpo, não atinge a liberação. Além-túmulo, prossegue atenta às imagens que a ilusão lhe armou no caminho, escravizada a interesses inconfessáveis. Em plena vida livre, guarda, ordinariamente, a posição da criatura que venda os olhos e marcha, impermeável e cega, sob pesadas cargas a lhe dobrarem os ombros.

    A obstinação em disputar satisfações egoísticas, entre os companheiros da carne, constitui-lhe deplorável inibição e os preconceitos ruinosos, os terríveis enganos do sentimento, os pontos de vista pessoais, as opiniões preconcebidas, as paixões desvairadas, os laços enfermiços, as concepções cristalizadas, os propósitos menos dignos, a imaginação intoxicada e os hábitos perniciosos representam fardos enormes que constrangem a alma ao passo vacilante, de atenção voltada para as experiências inferiores.

    A nova fé vem alargar-lhe a senda para mais elevadas formas de evolução. Chave de luz para os ensinamentos do Cristo, explica o Evangelho não como um tratado de regras disciplinares, nascidas do capricho humano, mas como a salvadora mensagem de fraternidade e alegria, comunhão e entendimento, abrangendo as leis mais simples da vida.

    Aparece-nos, então, Jesus, em maior extensão de sua glória.

    Não mais como um varão de angústia, insinuando a necessidade de amarguras e lágrimas e sim na altura do herói da bondade e do amor, educando para a felicidade integral, entre o serviço e a compreensão, entre a boa-vontade e o júbilo de viver.

    Nesse aspecto, vemo-lo como o maior padrão de solidariedade e gentileza, apagando-se na manjedoura, irmanando-se com todos na praça pública e amparando os malfeitores, na cruz, à extrema hora, de passagem para a divina ressurreição.

    O Espiritismo será, pois, indiscutivelmente, a força do Cristianismo em ação para reerguer a alma humana e sublimar a vida.

    O Espaço Infinito, pátria universal das constelações e dos mundos,é, sem dúvida, o clima natural de nossas almas, entretanto, não podemos esquecer que somos filhos, devedores, operários ou companheiros da Terra, cujo aperfeiçoamento constitui o nosso trabalho mais imediato e mais digno.

    Esqueçamos, por agora, o paraíso distante para ajudar na construção do nosso próprio Céu. Interfiramos menos na regeneração dos outros e cogitemos mais de nosso próprio reajuste, perante a Lei do Bem Eterno, e, servindo incessantemente com a nossa fé à vida que nos rodeia, a vida, por sua vez, nos servirá, infatigável, convertendo a Terra em estação celestial de harmonia e luz para o acesso de nosso espírito à Vida Superior.


Muita Paz